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"ÁGUAS MINERAIS NATURAIS E DE NASCENTE DA REGIÃO CENTRO"
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No passado dia 9 de Janeiro foi apresentado, na Sociedade Portuguesa de Geografia, o livro “Águas Minerais Naturais e de nascente da Região Centro”.
Esta obra, coordenada pelo Professor Simões Cortez, que durante anos se dedicou com elevada competência e grande dedicação ao sector das águas minerais naturais e de nascente, reúne um conjunto de trabalhos científicos sobre a água, desde a sua origem até à sua utilização, e pretende ser um manual com informação útil sobre os recursos hidrogeológicos da Região Centro de Portugal.
Prefaciado pelo Dr. José Cruz, Director de Serviços de Recursos Hidrogeológicos, Geotérmicos e Petróleo da Direcção Geral de Energia e Geologia, o livro é constituído por duas partes: a primeira inclui vários artigos de carácter geral, elaborados por especialistas; a segunda inclui as fichas técnicas das águas minerais naturais e das águas de nascente da Região Centro.
A publicação é editada pela Maré Liberum, editora da Fundação para o Estudo e Desenvolvimento da Região de Aveiro e conta com o apoio da APIAM (Associação Portuguesa dos Industriais de Águas Minerais Naturais e de Nascente).
BEM HAJA pela iniciativa.
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ÁGUA DE LUSO INAUGURA EXPOSIÇÃO "PUREZA"
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A Água de Luso inaugurarou dia 13 de Dezembro a exposição “Pureza”, que reúne obras de oito autores portugueses, entre eles, Álvaro Siza Vieira, João Luís Carrilho da Graça, Joana Vasconcelos, João Louro, Fernando Brízio, Miguel Vieira Baptista, Jorge Silva e Ricardo Mealha. Os autores, provenientes de áreas distintas, foram convidados a produzir uma interpretação livre do património simbólico e histórico da Água de Luso, cuja venda vai reverter para a Abraço.
A exposição “Pureza”, que encerra as comemorações dos 160 anos de Água de Luso, leva o público numa viagem até ao futuro, projetando a Água de Luso daqui a 160 anos.
“Pureza” ficará em exibição, para todo o público e de forma gratuita, de 14 de Dezembro a 13 de Janeiro, entre as 12h00 e as 20h00, nas instalações da experimentadesign, na rua Nova da Trindade, em Lisboa, mesmo ao lado da cervejaria da Trindade.
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REVISÃO DO GUIA DE ROTULAGEM DO SECTOR
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A APIAM vai proceder à revisão do seu Guia de Rotulagem, tendo em conta que o actal Guia:
- Não abrange as o Regulamento Alegações de Saúde e Nutricionais que entrou em vigor no passado dia 14 de Dezembro de 2012, as alegações que foram aprovadas para as águas e o guia da DGAV “Flexibilidade na redacção das alegações de saúde”, que dá “exemplos aceitáveis” e “exemplos não aceitáveis” de expressões de substituição. Recorda-se que a Agência Europeia de Segurança Alimentar (EFSA) concluiu que foi estabelecida uma relação causa / efeito entre a ingestão de água e a manutenção da normalidade das funções físicas e cognitivas, assim como a manutenção de uma termorregulação normal, emitindo parecer positivo relativamente a estas alegações;
- Não tem em consideração o novo Regulamento de Informação ao Consumidor (a FIPA está a finalizar um Guia de Aplicação) e as orientações para as águas engarrafadas conforme recomendações da EFBW;
- Não inclui legislação europeia recente aplicável ao sector (Directiva de 2009, que permite a utilização de alumina activada para remoção do flúor e fixa menções a incluir na rotulagem).
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ACTUALIZAÇÃO DO CÓDIGO DE BOAS PRÁTICAS DE HIGIENE DA APIAM
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A APIAM vai proceder à actualização do "Código de Boas Práticas de Higiene e Guia Prático de Aplicação do HACCP para a Indústria de Águas Minerais Naturais e de Águas de Nascente", de 2007, homologado pelas autoridades nacionais competentes.
Esta actualização terá em conta as alterações entretanto introduzidas a nível de legislação comunitária como, por exemplo, a Directiva de 2009 que permite a utilização de alumina activada para remoção do flúor.
Será também tido em conta o Guia de Boas Práticas de Higiene para as Águas Engarrafadas na Europa, apresentado pela associação europeia de águas engarrafadas (EFBW), que já foi publicado no site da DG Sanco.
O âmbito do código será alargado às demais águas engarrafadas, além das águas minerais naturais e das águas de nascente.
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“CONTRIBUTOS DO SIGRE PARA O DESENVOLVIMENTO SOCIOECONÓMICO E AMBIENTAL DE PORTUGAL”
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Os impactos ambientais gerados pelas actividades de recolha, triagem, transporte, tratamento e valorização de resíduos de embalagens são suplantados pelos impactes evitados devido à recuperação de materiais e energia, através da sua valorização e reciclagem.
Segundo as conclusões do estudo “Contributos do SIGRE para o desenvolvimento socioeconómico e ambiental de Portugal”, em 2011, a gestão de resíduos de embalagens, no âmbito do Sistema Ponto Verde, permitiu evitar a emissão de 116 mil toneladas de CO2 equivalente.
Mas para além de «um balanço ambiental positivo», salientou Paulo Ferrão, coordenador do estudo realizado pela consultora 3Drivers em parceria com o Instituto Superior Técnico, o Sistema Integrado de Gestão de Resíduos de Embalagens (SIGRE) também «cria valor para a economia portuguesa como um todo». Feitas as contas ao impacto económico, directo e indirecto, das actividades de gestão de resíduos de embalagens, concluiu-se que, por cada euro de valor acrescentado no SIGRE, são gerados adicionalmente 1,25 euros de valor acrescentado no resto da economia. A alavancagem total do SIGRE nos restantes sectores económicos foi assim estimada em 147 milhões de euros de valor acrescentado bruto.
Por outro lado, foram avaliadas as consequências ambientais e económicas de dois cenários alternativos, em que os resíduos de embalagens eram geridos de forma indiferenciada e tinham como destino o aterro ou a incineração. Assim, demonstra o estudo, o SIGRE permite evitar a emissão de 396 240 toneladas de CO2 face a um cenário em que a incineração seria o destino final dos resíduos hoje geridos pela Sociedade Ponto Verde. Quanto ao impacto económico, este cenário alternativo implicaria uma redução no PIB de 71 milhões de euros.
No âmbito social, foi estimado em mais de 2300 o número de empregos directos associados à gestão de resíduos de embalagens. Foram também analisados os resultados de diversos projectos de responsabilidade social promovidos pela Sociedade Ponto Verde.
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