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Fundação Luso e Quercus estabelecem parceria para preservar o património hídrico do Luso
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A Fundação Luso e a Quercus estabeleceram, no passado dia 6 de Dezembro,uma parceria que vai desenvolver diversas iniciativas de apoio e conservação da natureza e da biodiversidade, com o objetivo de contribuir para o futuro da preservação do património hídrico e natural do Luso, onde nasce a Água de Luso, bem como para o desenvolvimento sustentável da Região.
Através desta parceria a três anos, inédita em Portugal, a Fundação Luso em conjunto com a Quercus, comprometem-se a desenvolver diversas ações de valorização dos serviços dos ecossistemas na Serra do Buçaco, através da implementação de medidas de florestação e adensamento no perímetro de proteção do aquífero da Água de Luso.
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10º CAFÉ DE CIÊNCIA NA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA
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Realizou-se, no passado dia 13 de Novembro, a 10ª edição do “Café de Ciência na Assembleia da República”, dedicado ao tema “O Futuro da Água: desafios da sustentabilidade”. A APIAM esteve representada pela Comissão Técnica Científica (Prof. Martins de Carvalho e Dr. Antunes da Silva).
A gestão eficiente da água exige cada vez mais o envolvimento dos diferentes sectores da sociedade, desde o sector público, ao privado, passando pelos cidadãos e pela comunidade científica.
A iniciativa foi organizada pela Ciência Viva, em colaboração com a Comissão Parlamentar de Educação, Ciência e Cultura, e procurou juntar investigadores, empresários e deputados num debate informal com o objectivo a identificar soluções que assegurem a sustentabilidade dos recursos hídricos do nosso país.
Foram abordados os seguintes temas: - As Reservas de Água - A Captação e a Distribuição da Água - O Tratamento das Águas Residuais - Os Impactos das Alterações Climáticas - A Água como Recurso Mineral
Neste âmbito, como forma de sensibilização para a riqueza e diversidade das águas minerais naturais portuguesas e seu impacto na economia foi organizada uma “Prova de Águas” no início do evento. A Prova foi conduzida pelo Professor Manuel Oliveira, que abordou a origem geoquímica das diferentes águas.
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HIDRATAÇÃO - PILAR BÁSICO DA NUTRIÇÃO
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No âmbito do XX Congresso Internacional de Nutrição, realizado no passado mês de Setembro, em Granada, Espanha, em que participaram mais de 4000 especialistas, teve lugar um simpósio dedicado à hidratação.
Neste simpósio, o Dr. Le Bellego apresentou o racional de saúde para as “Guidelines for Adequate Water Intake” fixadas pela EFSA e o Dr. Stavros Armstrong explicou as razões científicas que justificam as duas alegações de saúde para as águas.
Recorda-se que com a publicação do Regulamento nº 432/2012, de 25 de Maio, foi estabelecida uma lista de alegações de saúde permitidas relativas a alimentos que não referem a redução de risco de doença ou desenvolvimento e a saúde das crianças.
Para as águas foram aprovadas duas alegações de saúde: - "A água contribui para a manutenção de funções físicas e cognitivas normais" - "A água contribui para a manutenção da regulação normal da temperatura corporal"
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Irlanda rejeita sistema de depósito obrigatório
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A indústria de embalagens encontrou eco nas palavras do Ministro do Ambiente Irlandês, Phil Hogan, que recentemente anunciou que o seu governo é contra a medida de colocar novas taxas sobre as embalagens, assim como rejeita a adopção de um novo sistema de depósito de embalagens de bebidas.
Esta decisão foi tomada após serem conhecidos os detalhes de um estudo realizado pelo “Economic and Social Research Institute” e pelo Departamento de Economia do Trinity College de Dublin, em resposta ao pedido do Governo. O estudo confirma que a implementação de um sistema de depósito sobreposto ao sistema actual de gestão de embalagens usadas, iria reduzir a eficácia do sistema e os custos aumentariam. O relatório também faz alusão ao facto de o sistema de depósito se aplicar apenas a determinadas embalagens, não servindo para outros tipos de recipientes, além de ter um custo elevado de implementação e posterior gestão.
No caso do Reino Unido, o Ministério do Ambiente britânico (DEFRA) deu a conhecer, no ano passado, o seu relatório “Government Review of Waste Policy in England 2011” sobre a política de resíduos e a estratégia de zero resíduos. As autoridades britânicas, tal como fizeram as autoridades francesas, também descartaram implementar sistemas de depósito sobre embalagens, devido à sua fraca eficácia comparativamente ao seu elevado custo.
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