Em 2014, apesar das condições climatéricas adversas verificadas no período do Verão, o mercado das águas minerais naturais e de nascente (nacional e das exportações, em volume de litros) ficou assinalado por uma moderada tendência de aumento das vendas (+ 1.4%), depois de no ano anterior a actividade do sector ter evidenciado significativa recuperação do crescimento (+7.3%).
Não obstante, em 2014 continuaram a sentir-se os impactos nas empresas resultantes das profundas mudanças estruturais em curso na sociedade, em diferentes domínios seja ao nível da concorrência, da fiscalidade, da sustentabilidade ambiental, entre outros aspectos, o que levou a APIAM a continuar focada na defesa das condições para a competitividade do sector, seja ao nível da fiscalidade, da sã concorrência ou da sustentabilidade.
Neste âmbito, pela sua especificidade não podemos deixar de destacar a participação e a intervenção da APIAM no debate lançado pelo governo sobre a revisão da legislação que enquadra os recursos geológicos e de realçar a atenção, a preocupação e as posições da APIAM, em conjunto com o sector das bebidas, visando a defesa da renovação da licença à Sociedade Ponto Verde, em condições de igualdade e de competitividade.
Depois das eleições na APIAM do passado dia 10 de Abril, a renovar o mandato da actual Direcção e da presidência da Sociedade Água do Luso na associação, é nosso propósito manter e reforçar o empenho de trabalhar áreas de diferenciação para o sector, defendendo e promovendo a imagem da categoria das águas minerais naturais e de nascente. Continuaremos a fazê-lo em diálogo com o poder político, com os organismos oficiais de tutela e com parceiros relevantes, procurando assumir uma perspectiva integrada da actividade, nomeadamente, no que tem a ver com as questões económicas e de sustentabilidade ao longo de toda a cadeia de valor.
Nuno Pinto de Magalhães Presidente da APIAM
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