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Dezembro 2018

O nosso sector detém um longo historial de gestão de recursos naturais sustentáveis orientados para a valorização e protecção dos aquíferos de água mineral natural e de nascente. Do mesmo modo, teve a liderança, como fundador e dinamizador da Sociedade Ponto Verde, dos esforços para estabelecer, a nível nacional, formas de recuperação e de reciclagem para todas as embalagens usadas na nossa indústria, seja em PET, seja em vidro.

Sinalizando o recente acordo político da União Europeia para a adopção da Directiva Plásticos de Uso Único, as garrafas em PET usadas na nossa indústria merecem especial atenção.

Primeiro para sublinhar, tal como é reconhecido na Directiva, que as garrafas de PET não são um plástico de uso único. São 100% recicláveis. Segundo, para assinalar que as garrafas PET vazias são recursos valiosos, e não lixo. Não devem ser deitadas fora.

Nesse sentido, é necessário agir de forma a aumentar drasticamente a recolha, a separação e a reciclagem das embalagens de PET. Esta abordagem vai permitir que estes recursos valiosos possam ser reciclados e integrados em novas garrafas.

Por isso, a APIAM assinou um Acordo Circular com o Ministério do Ambiente comprometendo-se com acções e esforços que aumentarão a recolha e o incentivo à utilização de materiais reciclados em garrafas de água. 

Serão de enorme magnitude os desafios económicos e tecnológicos com que estaremos confrontados, mas a nossa resposta será determinante para o futuro desta indústria e para o desenvolvimento de uma economia mais circular. 

Votos de um Santo Natal e de bom Ano Novo

Nuno Pinto de Magalhães
Presidente da APIAM

A APIP – Associação Portuguesa da Indústria de Plásticos, querendo ser parte da solução no "combate aos resíduos de plástico, que são deixados ao abandono por comportamentos negligentes e irresponsáveis", lançou a campanha “10 Verdades sobre os Plásticos”.

“Transforme ideais em gestos reais” é o mote da campanha de comunicação lançada pela Sociedade Ponto Verde (SPV), que desafia “os portugueses a transformar a reciclagem em mais do que um hábito, tornando-a numa missão individual”, explica um comunicado da SPV.

A APIAM, fortemente empenhada em conciliar o respeito pelo ambiente com as necessidades dos consumidores e a competitividade da indústria do sector pretende contribuir activamente nos esforços tendentes a promover a economia circular em Portugal.

Nesse sentido, no passado dia 7 de Junho, a APIAM assinou com a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) um Acordo Circular, homologado pelo governo, que visa a colaboração no âmbito do processo de transição para a economia circular através de formas concretas de cooperação e coordenação para o cumprimento das metas fixadas na Directiva Europeia relativa aos resíduos, bem como, para o alcance dos objectivos e acções estabelecidos na Estratégia Europeia para os Plásticos.

Todas as embalagens utilizadas pela indústria são recicláveis, sejam de vidro ou PET, razão que leva o sector a assumir plena responsabilidade pelo destino dos resíduos das embalagens que usa e a aceitar gerir e financiar o sistema de recolha e reciclagem de resíduos de embalagens.

Foi numa postura de serviço público que a Associação Portuguesa dos Industriais de Águas Minerais Naturais e de Nascente (APIAM), subscreveu um protocolo de cooperação institucional com a Direção Geral de Saúde (DGS), que no contexto da alimentação saudável pretendeu promover o consumo de água.

Esse protocolo, assinado no passado dia 4 de  Julho, com a Directora Geral de Saúde, na presença do  Secretário de Estado Adjunto e da Saúde, ficou  assinalado  com o lançamento  da  campanha “ÁGUA | A NOVA MEGA BEBIDA “.

A campanha, que decorreu entre Julho e Dezembro, foi principalmente divulgada através do Facebook, do Instagram, do Youtube e dos Cinemas NOS, entre outros meios e redes sociais, teve mais de 3 milhões de visualizações.

Conheça os dados mais actuais sobre as vendas de águas minerais naturais e águas de nascente engarrafadas no terceiro trimestre de 2018, a sua evolução comparativa em relação ao ano anterior, assim como, a evolução das exportações.

Em Portugal o consumo de água engarrafada é quase totalmente constituído por Água Mineral Natural ou Água de Nascente engarrafada. É um consumo de águas 100 por cento naturais e portuguesas na sua origem.

O consumo de água mineral natural e de água de nascente por habitante em Portugal em 2017 foi de cerca de 141 litros  abaixo do consumo em países como a Itália (204) e Alemanha (174).